Folheto da Missa do Crisma/Santos Óleos, Quinta-Feira Santa (Ano C)

 

RITO DA MISSA 

CELEBRADA COM O POVO

Ritos Iniciais                                

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada:

. —Povo de Reis

Assembleia santa

Povo Sacerdotal

Povo de Deus

Canta ao teu Senhor!

1. —Nós te cantamos

Ó Filho bem-amado do Pai

Nós te louvamos

Ciência eterna e Verbo de Deus .

2. —Nós te cantamos

Ó Filho da Virgem Maria

Nós te louvamos

Ó Cristo, nosso Irmão e Salvador .

3. —Nós te cantamos

Ó Messias enviado aos pobres

Nós te louvamos

Ó nosso Rei, de coração manso e humilde .

4. —Nós te cantamos

Ó Videira, que dás vida aos ramos

Nós te louvamos

Estrada da vida, caminho do céu .

5. —Nós te cantamos

Ó Cordeiro por nós imolado

Nós te louvamos

Tu que tiras o pecado do mundo .

6. —Nós te cantamos

Ó Bom Pastor que nos conduzes

Nós te louvamos

Tu que por nosso amor deste a vida .

7. —Nós te cantamos

Ó Cristo, alimento e bebida

Nós te louvamos

Ó Pão que conforta e Vinho que alegra .

(https://www.youtube.com/watch?v=WBH3UMtGyFY)

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho   e do Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.

Bispo: A paz esteja convosco!

E o povo responde:

Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

 _________________________________________________

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial.

Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos dignos de nos aproximar da mesa do Senhor.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:

Pres: —Senhor, que lavastes os pés dos discípulos para que tivessem parte convosco, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: —Cristo, que sois o pão da vida descido do céu para que vivêssemos eternamente, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: —Senhor, que no vosso sangue vos fizestes garantia da nova e eterna aliança, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:

Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

O povo responde:

Ass: Amém.

                HINO DE LOUVOR

Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino.

Pres: Glória a Deus nas alturas...

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

 

ORAÇÃO DA COLETA 

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres: Oremos...

Ó Deus, que ungistes o vosso Filho único com o Espírito Santo e o constituístes Cristo e Senhor, concedei que, participando da sua consagração, sejamos no mundo testemunhas da redenção que ele nos trouxe. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Então, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração da Coleta; ao terminar, o povo aclama:

Ass: Amém.

Liturgia da Palavra

O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Primeira Leitura — Is 61,1-3a.6a.8b-9

Leitura do Livro do Profeta Isaías

O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição. Vós sois os sacerdotes do Senhor, chamados ministros de nosso Deus. Eu os recompensarei por suas obras segundo a verdade, e farei com eles uma aliança perpétua. Sua descendência será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus.

Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.

O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão:

Salmo Responsorial — Sl 88 (89)

.—Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

—Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força. .

—Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!.

 (https://www.youtube.com/watch?v=3rnm1cSpfTA)

Se houver uma segunda leitura, o leitor a proclama do ambão, como descrito acima.

Segunda Leitura — Ap 1,5-8

Leitura do Livro do Apocalipse de São João

A vós graça e paz da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão – também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! “Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.

Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico exige:

.—Eu vos dou um novo mandamento:

Que vos ameis uns aos outros

assim como Eu vos amei

disse o Senhor

que vos ameis uns aos outros

assim como Eu vos amei

disse o Senhor.

 (https://www.youtube.com/watch?v=cs9wqfoYcfk&t=1s)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, diz: 

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.

e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.

O povo aclama:

Ass: Glória a vós, Senhor!

Então o diácono, ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho:

Naquele tempo, Jesus veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác ou Sac: Palavra da Salvação!

O povo aclama:

Ass: Glória a vós, Senhor!

Em seguida, faz-se a homilia.

 

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS 

Terminada a homilia, o Bispo, de mitra e báculo, dirige-se aos presbíteros com estas palavras:

Pres: Filhos caríssimos, celebrando cada ano o dia em que o Senhor Jesus comunicou o seu sacerdócio aos Apóstolos e a nós, quereis renovar as promessas que um dia fizestes perante o vosso Bispo e o povo de Deus?

Presbíteros: Quero! 

Pres: Quereis unir-vos e conformar-vos mais estreitamente ao Senhor Jesus, renunciando a vós mesmos e confirmando os compromissos do sagrado ministério que, levados pelo Amor do Cristo, assumistes com alegria em relação à Igreja, no dia da vossa ordenação sacerdotal?

Presbíteros: Quero!

Pres: Quereis ser fiéis distribuidores dos mistérios de Deus, pela missão de ensinar, pela Sagrada Eucaristia e demais celebrações litúrgicas, seguindo o Cristo, Cabeça e Pastor, não levados pela ambição dos bens materiais, mas apenas pelo amor aos seres humanos?

Presbíteros: Quero!

BÊNÇÃO DOS ÓLEOS

E CONSAGRAÇÃO DO CRISMA   

Chegando ao altar ou à cadeira, o Bispo recebe as oferendas.

Portanto, aquele que leva o óleo para o crisma diz:
Eis o óleo para o santo crisma.
 
Depois, o que leva o óleo dos enfermos diz:
Eis o óleo dos enfermos.
 
Por fim, o que leva o óleo dos catecúmenos diz:
Eis o óleo dos catecúmenos.
  

O Bispo depõe a mitra.

BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS ENFERMOS 

O Bispo, de pé e voltado para o povo, diz de braços abertos a seguinte oração:

Pres: Ó Deus, Pai de toda consolação, que pelo vosso Filho quisestes curar os males dos enfermos, atendei à oração de nossa fé: enviai do céu o vosso Espírito Santo Paráclito sobre este óleo generoso, que por vossa bondade a oliveira nos fornece para alívio do corpo, a fim de que pela vossa santa + bênção seja para todos que com ele forem ungidos proteção do corpo, da alma e do espírito, libertando-os de toda dor, toda fraqueza e enfermidade. Dignai-vos abençoar para nós, ó Pai, o vosso óleo santo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.

Que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.

Ass: Amém.

BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS CATECÚMENOS

 O Bispo, de pé e voltado para o povo, diz de braços abertos a seguinte oração:

Pres: Ó Deus, força e proteção de vosso povo, que fizestes do óleo, vossa criatura, um sinal de fortaleza: dignai-vos abençoar + este óleo, e concedei o dom da força aos catecúmenos que com ele forem ungidos; para que, recebendo a sabedoria e virtude divinas, compreendam mais profundamente o Evangelho do vosso Cristo, sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãos e, dignos da adoção filial, alegrem-se por terem renascido e viverem em vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.

CONSAGRAÇÃO DO CRISMA

O bispo derrama os perfumes no óleo e confecciona o crisma em silêncio, a não ser que já tenha sido preparado.

Em seguida, convida a assembleia a orar, dizendo:

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, roguemos a Deus Pai todo–poderoso que abençoe e santifique este crisma para que recebam uma unção interior e tornem-se dignos da divina redenção os que forem ungidos em suas frontes.

O bispo, se for oportuno, sopra sobre o vaso do crisma e diz, de braços abertos, uma das orações de consagração: 

Pres: Ó Deus, autor de todo crescimento e todo progresso espiritual, recebei com bondade a homenagem que a Igreja, pela nossa voz, vem prestar-vos com alegria. Fizestes no princípio que a terra produzisse árvores frutíferas, e entre elas a oliveira, cujos frutos fornecem este óleo tão rico com que se prepara o santo crisma. E Davi, antevendo com espírito profético os sacramentos da vossa graça, cantou a nossa alegria ao sermos ungidos pelo óleo. Nas águas do dilúvio, ao serem lavados os pecados do mundo, uma pomba anunciou a paz restituída à terra, trazendo um ramo de oliveira, imagem do futuro dom, que agora se manifesta claramente, pois, apagada toda mancha de culpa pelas águas do Batismo, esta unção de óleo nos traz às nossas faces a serenidade e a alegria. Também mandastes que vosso servo Moisés, pela infusão deste óleo, constituísse sacerdote seu irmão Aarão, já purificado pela água. E a tudo isso se acrescenta honra ainda mais alta quando nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, exigindo que João o batizasse nas águas do Jordão, e sendo-lhe enviado o Espírito Santo sob a forma de uma pomba, proclamastes pelo testemunho de uma voz que em vosso Filho Unigênito estava todo o vosso amor e claramente confirmastes ser ele por excelência o Ungido com o óleo de alegria, anunciado pelo profeta Davi.

Todos os concelebrantes estendem a mão direita em direção ao crisma até o fim da oração, em silêncio.

Por isso, nós vos suplicamos, ó Pai, que santifiqueis este óleo com a vossa bênção. Infundi-lhe a força do Espírito Santo, pelo poder de vosso Cristo, que deu o seu nome ao santo crisma, com o qual ungistes vossos sacerdotes e reis, vossos profetas e mártires. Fazei que este óleo do crisma seja sacramento de perfeita salvação e vida para os que vão ser renovados nas águas do Batismo. Santificados por essa unção, e sanada a corrupção original, tornem-se templo da vossa glória e manifestem a integridade de uma vida santa. Segundo disposição da vossa vontade, cumulados da honra de reis, sacerdotes de profetas, revistam-se de um dom incorruptível. Para os que renascerem da água do Espírito, seja crisma de salvação, fazendo-os participantes da vida eterna e herdeiros da glória celeste. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.

  

Liturgia Eucarística

Preparação das oferendas

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal:

. —Todo povo sofredor o seu pranto esquecerá,

 |: pois o que plantou na dor, na alegria colherá. :| (2x)

1. —Retornar do cativeiro, fez-se sonho verdadeiro, sonho de libertação.

Ao voltarem os exilados, Deus trazendo os deportados, libertados pra Sião! .

2. —Nós ficamos tão felizes, nossa boca foi sorrisos, nossos lábios só canções!

Nós vibramos de alegria: "O Senhor fez maravilhas", publicaram as nações! .

3. —Ó Senhor, Deus poderoso, não esqueçais o vosso povo a sofrer na escravidão.

Nos livrai do cativeiro, qual chuvada de janeiro alagando o sertão. .

4. —Semeando na agonia, espalhando cada dia a semente do amanhã,

a colheita é uma alegria, muito canto e euforia: é fartura, é Canaã. .

(https://www.youtube.com/watch?v=brYXqM3CUMg)

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos, e diz:

Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo se levanta e responde:

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do Seu nome, para nosso bem e de toda a sua Santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:

Pres: Nós vos pedimos, Senhor, que a força deste sacrifício apague a nossa antiga culpa, renove nossa vida e nos traga a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.

PREFÁCIO PRÓPRIO (O.E. III)

O sacerdócio de Cristo e o ministério dos sacerdotes

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres: Corações ao alto.

Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.

Pres: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a palavra e o restauram com sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo, e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos vos exaltamos, cantando jubilosos a uma só voz:

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. 

Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! 

O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:

Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,

une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:

a fim de que se tornem o Corpo e  o Sangue vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,

une as mãos

que nos mandou celebrar estes mistérios.

O povo aclama:

Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Na noite em que ia ser entregue,

toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue: 

Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genufl ete em adoração.

Então prossegue:

Pres: Do mesmo modo, no fim da ceia,

toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:

Pres: Mistério da fé para a salvação do mundo!

O povo aclama:

Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!

O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.

O povo aclama:

Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

O povo aclama:

Ass: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires  e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença. 

O povo aclama:

Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Francisco e o nosso Bispo Vicente, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. 

*Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro. 

O povo aclama:

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,

une as mãos

por Cristo, Senhor nosso.

Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:

Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória,  por todos os séculos dos séculos.

Ass: Amém.

Rito da Comunhão

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:

Pres: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou...

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco!

O povo responde:

Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio; Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

Amém.

E comunga.

.—Eu vim para que todos tenham vida,

que todos tenham vida plenamente (2x)

1. —Reconstrói a tua vida

em comunhão com teu Senhor;

reconstrói a tua vida

em comunhão com teu irmão:

onde está o teu irmão,

Eu estou presente nele. .

2. —Eu passei fazendo o bem,

Eu curei todos os males

hoje És minha presença

junto a todo sofredor:

onde sofre o teu irmão,

Eu estou sofrendo nele. .

3. —Entreguei a minha vida

pela salvação de todos

reconstrói, protege a vida

de indefesos e inocentes:

onde morre o teu irmão,

Eu estou morrendo nele. .

4. —Vim buscar e vim salvar

o que estava já perdido

busca, salva e reconduze

a quem perdeu toda a esperança:

onde salvas teu irmão,

tu Me estás salvando nele. .

5. —Este pão, Meu corpo e vida

para a salvação do mundo

é presença e alimento

nesta santa comunhão:

onde está o teu irmão,

Eu estou, também, com ele. .

6. —Salvará a sua vida

quem a perde, quem a doa

Eu não deixo perecer

nenhum daqueles que são meus

onde salvas teu irmão,

tu Me estás salvando nele. .

7. —Da ovelha desgarrada

Eu me fiz o Bom Pastor

reconduze, acolhe e guia

a que de mim se extraviou:

Onde acolhes teu irmão,

tu Me acolhes, também, nele. .

(https://www.youtube.com/watch?v=-bhLSdwyJU4)

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

Em seguida,  junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo diz de mãos unidas:

Pres: Oremos...

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão:

Pres: Nós vos suplicamos, Deus todo-poderoso, que, renovados pelos vossos sacramentos, possamos nos tornar o bom odor do Cristo. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.

Ao terminar, o povo aclama:

Ass: : Amém.

Ritos Finais

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:

 Pres: O Senhor esteja convosco!

Ass: Ele está no meio de nós.

Pres: Bendito seja o nome do Senhor.

Ass: Agora e para sempre.

Pres: O nosso auxílio está no nome do Senhor.

Ass: Que fez o céu e a terra.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:

Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.

O povo responde: 

Ass:  Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:

Pres ou Diác: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:

Ass: Graças a Deus

____________________________________________________

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se, com o canto:

Ave, Rainha do céu;

ave, dos anjos Senhora;

ave, raiz, ave, porta;

da luz do mundo és aurora.

Exulta, ó Virgem tão bela,

as outras seguem-te após;

Nós te saudamos: Adeus!

E pede a Cristo por nós!

Virgem Mãe, ó Maria

(https://www.youtube.com/watch?v=d4CJcICSFoc)

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