Folheto da Missa do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor (Ano C)

 

RITO DA MISSA 

CELEBRADA COM O POVO

Ritos Iniciais                                

Neste dia a Igreja recorda a entrada do Cristo em Jerusalém para realizar seu mistério pascal. Por isso, em todas as missas comemora-se a entrada do Senhor: na missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; em todas as outras, pela entrada simples. Em uma ou outra Missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão.

Na hora conveniente, reúne-se a assembleia numa igreja menor ou outro lugar apropriado, fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.

O sacerdote e os ministros, com paramentos vermelhos para a missa, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. O sacerdote poderá usar capa em vez de casula durante a procissão.

Enquanto se aproximam, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:


Saudemos com Hosanas

o Filho de Davi!

Bendito o que nos vem

em nome do Senhor!

Jesus, Rei de Israel,

Hosana nas alturas! (2x)

Os filhos dos hebreus,

Com ramos de oliveiras

Correram ao encontro

do Cristo qu chegava!

Cantavam e aclamavam,

Hosana nas alturas! (2x)

(https://www.youtube.com/watch?v=t3SJnf7APSM)



SAUDAÇÃO

O sacerdote saúda o povo como de costume.
Pres: Em nome do Pai e do Filho   e do Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.

Bispo: A paz esteja convosco!

E o povo responde:

Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Em seguida, por breve exortação, os fiéis são convidados a participar ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras:

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

 

BÊNÇÃO DOS RAMOS

O sacerdote, de mãos unidas, diz uma das orações seguintes:
Pres: 
Oremos.

Deus eterno e todo-poderoso, santificai † estes ramos com a vossa bênção para que possamos chegar à eterna Jerusalém, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.

Ass: Amém.

 De qualquer forma, o sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta. Enquanto isto canta-se:

Saudemos com Hosanas

o Filho de Davi!

Bendito o que nos vem

em nome do Senhor!

Jesus, Rei de Israel,

Hosana nas alturas! (2x)

Os filhos dos hebreus,

Com ramos de oliveiras

Correram ao encontro

do Cristo qu chegava!

Cantavam e aclamavam,

Hosana nas alturas! (2x)

(https://www.youtube.com/watch?v=t3SJnf7APSM)

 

EVANGELHO

(Lc 19, 28-40) 

Bendito o que vem em nome do Senhor. 

O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas.

Em seguida, o sacerdote deita incenso no turíbulo, dá a bênção ao diácono que vai proclamar o Evangelho e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a proclamação do Evangelho, a não ser que ele próprio proclame.

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.

Diác ou Sac:  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.

Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho? ’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”.

Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho.

Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.

 Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác ou Sac: Palavra da Salvação!

O povo aclama:

Ass: Glória a vós, Senhor!

PROCISSÃO

Após o Evangelho, poderá haver uma breve homilia. O celebrante ou outro ministro idôneo dá inicio a procissão com estas palavras ou outras semelhantes:

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.

 
Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa.  Durante a procissão, o coro e o povo entoam os seguintes cantos ou outros apropriados:

 

Hosana hei Hosana ha

Hosana hei Hosana hei

Hosana ha(2x)

1. —Ele é o Santo Ele é o Filho de Maria

Ele é o Deus de Israel, Ele é o Filho de Davi

santo é o seu nome é o Senhor Deus do universo

gloria a Deus de Israel nosso Rei e Salvador

2. —Vamos a Ele com as flores dos trigais

com os ramos de oliveira com alegria e muita paz

Santo é o seu nome é o Senhor Deus do universo

gloria a Deus de Israel nosso Rei e Salvador

3. —Ele é o Cristo é o Unificador

é Hosana nas alturas é Hosana no amor

Santo é o seu nome é o Senhor Deus do universo

gloria a Deus de Israel nosso Rei e Salvador

(https://www.youtube.com/watch?v=cD9ALP0_h4Y)


ORAÇÃO DA COLETA 

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres: Oremos...

Deus eterno e todo-poderoso, para dar ao gênero humano um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz. Concedei-nos aprender os ensinamentos de sua paixão e participar de sua ressurreição. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Então, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração da Coleta; ao terminar, o povo aclama:

Ass: Amém.


Liturgia da Palavra

O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Primeira Leitura — Is 50, 4-7

Leitura do Livro do Profeta Isaías.

O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.

O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão:

Salmo Responsorial — Sl 21                    

.—Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes?

Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, Ele o liberte. E agora o salve, se é verdade que Ele o ama!”.

Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos..

Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro! .

Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!.

(https://www.youtube.com/watch?v=XGq7DnCx9-8)

Se houver uma segunda leitura, o leitor a proclama do ambão, como descrito acima.

Segunda Leitura — Fl 2, 6-11

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico exige:

.—Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz, pelo que o Senhor Deus o exaltou. E deu-lhe o nome muito acima de outro nome!

 (https://www.youtube.com/watch?v=Sl4Z8nMXHqA)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.

Então o diácono, ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho:

A parte reservada ao presidente pode ser feita por um diácono ou concelebrante


Narrador: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:

Ass: Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o rei.

Narrador: Pilatos o interrogou:

Leitor: Tu és o rei dos judeus?

Narrador: Jesus respondeu, declarando:

Pres: Tu o dizes!

Narrador: Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:

Leitor: Não encontro neste homem nenhum crime.

Narrador: Eles, porém, insistiam:

Ass: Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui.

Narrador: Quando ouviu isso, Pilatos perguntou:

Leitor: Este homem é galileu?

Narrador: Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo e lhes disse:

Leitor: Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.

Narrador: Toda a multidão começou a gritar:

Ass: Fora com ele! Solta-nos Barrabás!

Narrador: Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:

Ass: Crucifica-o! Crucifica-o!

Narrador: E Pilatos falou pela terceira vez:

Leitor: Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.

Narrador: Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:

Pres: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram”. Então começarão a pedir às montanhas: “Caí sobre nós!” e às colinas: “Escondei-nos!” Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?

Narrador: Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:

Pres: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!

Narrador: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:

Ass: A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!

Narrador: Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre e diziam:

Ass: Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!

Narrador: Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”. Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:

Leitor: Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!

Narrador: Mas o outro o repreendeu, dizendo:

Leitor: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.

Narrador: E acrescentou:

Leitor: Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reinado.

Narrador: Jesus lhe respondeu:

Pres: Em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso.

Narrador: Já era mais ou menos meio-dia, e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:

Pres: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.

Narrador: Dizendo isso, expirou.

Todos se ajoelham e faz-se uma pausa.

Narrador: O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:

Leitor: De fato! Este homem era justo!

Narrador: E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác ou Sac: Palavra da Salvação!

O povo aclama:

Ass: Glória a vós, Senhor!

Em seguida, faz-se a homilia.

Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou a profissão de fé:

Pres: Professemos a nossa fé...

Símbolo Apostólico

Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;

Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.

que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria,

padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

Liturgia Eucarística

Preparação das oferendas

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal:

. —Todo povo sofredor o seu pranto esquecerá,

 |: pois o que plantou na dor, na alegria colherá. :| (2x)

1. —Retornar do cativeiro, fez-se sonho verdadeiro, sonho de libertação.

Ao voltarem os exilados, Deus trazendo os deportados, libertados pra Sião! .

2. —Nós ficamos tão felizes, nossa boca foi sorrisos, nossos lábios só canções!

Nós vibramos de alegria: "O Senhor fez maravilhas", publicaram as nações! .

3. —Ó Senhor, Deus poderoso, não esqueçais o vosso povo a sofrer na escravidão.

Nos livrai do cativeiro, qual chuvada de janeiro alagando o sertão. .

4. —Semeando na agonia, espalhando cada dia a semente do amanhã,

a colheita é uma alegria, muito canto e euforia: é fartura, é Canaã. .

(https://www.youtube.com/watch?v=brYXqM3CUMg)

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos, e diz:

Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo se levanta e responde:

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do Seu nome, para nosso bem e de toda a sua Santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:

Pres: Pela paixão do vosso Filho Unigênito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação; concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.


PREFÁCIO DO DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR (O.E. II)

A Paixão do Senhor

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres: Corações ao alto.

Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass: É nosso dever e nossa salvação.

Pres: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus todo-poderoso. Por Cristo, nosso Senhor. Inocente, dignou-se sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição trouxe-nos a justificação. Por isso, com todos os anjos, nós vos louvamos em alegre celebração, cantando a uma só voz:

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. 

Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! 

O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.

Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:

Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,

une as mãos e traça o sinal da cruz ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:

a fim de que se tornem para nós o Corpo e  o Sangue de Jesus Cristo.

Une as mãos.

A assembleia aclama:

Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,

toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças deu graças, partiu e o deu a seus discípulos.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:

Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,

toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:

Pres: Mistério da fé para a salvação do mundo!

A assembleia aclama:

Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!

O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. 

A assembleia aclama:

Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

A assembleia aclama:

Ass: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro:

* que ela cresça na caridade, em comunhão com o papa Francisco, com o nosso bispo Vicente os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.

A assembleia aclama:

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

A assembleia aclama:

Ass: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos 

Une as mãos

por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue a patena com hóstia e o cálice, dizendo:

Pres: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos.

A assembleia aclama:

Ass: Amém.

Rito da Comunhão

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:

Pres: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou...

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco!

O povo responde:

Ass: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio; Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

Amém.

E comunga.

.—Eu vim para que todos tenham vida,

que todos tenham vida plenamente (2x)

1. —Reconstrói a tua vida

em comunhão com teu Senhor;

reconstrói a tua vida

em comunhão com teu irmão:

onde está o teu irmão,

Eu estou presente nele. .

2. —Eu passei fazendo o bem,

Eu curei todos os males

hoje És minha presença

junto a todo sofredor:

onde sofre o teu irmão,

Eu estou sofrendo nele. .

3. —Entreguei a minha vida

pela salvação de todos

reconstrói, protege a vida

de indefesos e inocentes:

onde morre o teu irmão,

Eu estou morrendo nele. .

4. —Vim buscar e vim salvar

o que estava já perdido

busca, salva e reconduze

a quem perdeu toda a esperança:

onde salvas teu irmão,

tu Me estás salvando nele. .

5. —Este pão, Meu corpo e vida

para a salvação do mundo

é presença e alimento

nesta santa comunhão:

onde está o teu irmão,

Eu estou, também, com ele. .

6. —Salvará a sua vida

quem a perde, quem a doa

Eu não deixo perecer

nenhum daqueles que são meus

onde salvas teu irmão,

tu Me estás salvando nele. .

7. —Da ovelha desgarrada

Eu me fiz o Bom Pastor

reconduze, acolhe e guia

a que de mim se extraviou:

Onde acolhes teu irmão,

tu Me acolhes, também, nele. .

(https://www.youtube.com/watch?v=-bhLSdwyJU4)

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

Em seguida,  junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo diz de mãos unidas:

Pres: Oremos...

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão:

Pres: Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, Senhor: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.

Ao terminar, o povo aclama:

Ass: : Amém.

O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

Pres: O Senhor esteja convosco.

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.

 Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas sobre o povo, diz a oração:

Pres: O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pela vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua bênção.

Ass: Amém.

Pres: O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida.

Ass: Amém.

Pres: Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.

Ass: Amém.

 O sacerdote abençoa o povo, dizendo:

Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.

Ass: Amém.

 Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:

Pres ou Diác: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe!

O povo responde:

Ass: Graças a Deus.

____________________________________________________

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se, com o canto:

—Hosana hei Hosana ha

Hosana hei Hosana hei

Hosana ha (2x)

1. —Ele é o Santo Ele é o Filho de Maria

Ele é o Deus de Israel, Ele é o Filho de Davi

santo é o seu nome é o Senhor Deus do universo

gloria a Deus de Israel nosso Rei e Salvador

2. —Vamos a Ele com as flores dos trigais

com os ramos de oliveira com alegria e muita paz

Santo é o seu nome é o Senhor Deus do universo

gloria a Deus de Israel nosso Rei e Salvador

3. —Ele é o Cristo é o Unificador

é Hosana nas alturas é Hosana no amor

Santo é o seu nome é o Senhor Deus do universo

gloria a Deus de Israel nosso Rei e Salvador

(https://www.youtube.com/watch?v=cD9ALP0_h4Y)

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