RITO DA MISSA
CELEBRADA COM O POVO
Ritos
Iniciais
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto
se executa o canto de entrada:
℟. —Senhor
eis aqui o teu povo,
que vem implorar teu
perdão;
é grande o nosso pecado,
porém é maior
o teu coração.
1. —Sabendo
que acolheste
Zaqueu,
o cobrador,
e
assim lhe devolveste
tua
paz e teu amor,
também,
nos colocamos
ao
lado dos que vão
buscar
no teu altar
a
graça do perdão. ℟.
2. —Revendo
em Madalena
a
nossa própria fé,
chorando
nossas penas
diante
dos teus pés
também,
nós desejamos
o
nosso amor te dar
porque
só muito amor
nos
pode libertar. ℟.
3. —Motivos
temos nós
de
sempre confiar,
de
erguer a nossa voz,
de não
desesperar,
olhando
aquele gesto
que o
bom ladrão salvou,
não
foi, também, por nós,
teu
sangue que jorrou? ℟.
(https://www.youtube.com/watch?v=EKA0LPl6dPM)
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o
altar em sinal de veneração e, se oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se
dirige com os ministros à cadeira.
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem
o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres: Em nome do
Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
Bispo: A paz esteja convosco!
E o povo responde:
Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no
amor de Cristo.
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ORAÇÃO DA COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
Senhor, concedei-nos iniciar com o santo jejum
esse tempo de conversão para que, auxiliados pela penitência, sejamos
fortalecidos no combate contra o espírito do mal. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do
Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Então, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração da Coleta; ao
terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
Liturgia da
Palavra
O leitor
dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Primeira
Leitura — Jl 2, 12-18
Leitura
da Profecia de Joel
“Agora, diz o Senhor,
voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai
o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e
compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo”.
Quem sabe, se ele se
volta para vós e vos perdoa, e deixa atrás de si a bênção, oblação e libação
para o Senhor, vosso Deus? Tocai trombeta em Sião, prescrevei o jejum sagrado,
convocai a assembleia; congregai o povo, realizai cerimônias de culto, reuni
anciãos, ajuntai crianças e lactentes; deixe o esposo seu aposento, e a esposa,
seu leito.
Chorem, postos entre o
vestíbulo e o altar, os ministros sagrados do Senhor, e digam: “Perdoa, Senhor,
a teu povo, e não deixes que esta tua herança sofra infâmia e que as nações a
dominem”. Por que se haveria de dizer entre os povos: “Onde está o Deus deles?”
Então o Senhor encheu-se de zelo por sua terra e perdoou ao seu povo.
Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
Após as leituras,
é aconselhável um momento de silêncio para meditação.
O salmista ou o
cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão:
Salmo
Responsorial — Sl 50(51), 3-4. 5-6a. 12-13. 14 e 17 (R. cf. 3a)
℟.—Misericórdia,
ó Senhor, pois pecamos.
— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na
imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e
apagai completamente a minha culpa! ℟.
— Eu reconheço toda a minha iniquidade, o meu
pecado está sempre à minha frente. Foi contra vós, só contra vós, que eu
pequei, pratiquei o que é mau aos vossos olhos! ℟.
— Criai em mim um coração que seja puro,
dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! ℟.
— Dai-me de novo a alegria de ser salvo e
confirmai-me com espírito generoso! Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, e
minha boca anunciará vosso louvor! ℟.
Se houver uma segunda
leitura, o leitor a proclama do ambão, como descrito acima.
Segunda
Leitura — 2Cor 5, 20–6, 2
Leitura
da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos, somos embaixadores de Cristo, e é
Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos
reconciliar com Deus. Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado
por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.
Como colaboradores de Cristo, nós vos
exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, pois ele diz: “No momento
favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri”. É agora o momento
favorável, é agora o dia da salvação.
Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo
litúrgico exige:
℟.—Jesus Cristo, sois
bendito, sois o Ungido de Deus Pai!
℣.—Oxalá
ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba!
(https://www.youtube.com/watch?v=rfOivoRRy3Q)
O diácono ou o
sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com
o incenso e velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si
mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor!
Então o diácono, ou o sacerdote, se for o caso,
incensa o livro, e proclama o Evangelho:
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Ficai atentos para não praticar a
vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso
contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus.
Por
isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os
hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em
verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando
deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de
modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te
dará a recompensa.
Quando
orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas
sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade
vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando orares,
entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu
Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.
Quando
jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o
rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo: eles já
receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava
o rosto, para que os homens não vejam que tu estás jejuando, mas somente teu
Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a
recompensa”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação!
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor!
Em seguida, faz-se a homilia.
BÊNÇÃO
E DISTRIBUIÇÃO DAS CINZAS
Depois
da homilia, o sacerdote, de pé, diz de mãos unidas
Pres: Caros
irmãos e irmãs, supliquemos a Deus Pai que se digne abençoar com a riqueza da
sua graça estas cinzas que vamos colocar sobre as nossas cabeças em sinal de
penitência.
E
após um instante em silêncio:
Ó Deus, que não quereis a morte do pecador, mas a
sua conversão, escutai com bondade as nossas preces e dignai-vos abençoar + estas
cinzas, que vamos colocar sobre as nossas cabeças. E assim, reconhecendo que
somos pó e que ao pó voltaremos, consigamos, pela observância da Quaresma,
obter o perdão dos peca- dos e viver uma vida nova, à semelhança do vosso Filho
ressuscitado. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ass: Amém.
Em
silêncio asperge as cinzas com água benta.
Os fiéis se aproximam e permanecem de pé. O sacerdote impõe-lhes as cinzas
dizendo a cada um:
Convertei-vos, e crede no Evangelho.
Ou:
Lembra-te, homem, que tu és pó, e ao pó retornarás.
Enquanto
isso, canta-se:
1 - Pecador,
agora é tempo de pesar e de temor:
Serve a Deus despreza o mundo, já não sejas pecador! (2x)
2 - Neste
tempo sacrossanto o pecado faz horror:
contemplando a cruz de Cristo, já não sejas pecador! (2x)
3 - Vais
pecando, vais pecando, vais de horror em mais horror:
filho, acorda dessa morte, já não sejas pecador! (2x)
4 - Passam
meses, passam anos, sem que busques teu Senhor:
como um dia para o outro, assim morre o pecador! (2x)
5 - Pecador
arrependido, pobrezinho pecador,
vem, abraça-te contrito com teu Pai, teu criador! (2x)
6 - Compaixão,
misericórdia vos pedimos, Redentor:
pela Virgem, Mãe das dores, perdoai-nos, Deus de amor! (2x)
(https://www.youtube.com/watch?v=Hb8UaLZoWh4)
Liturgia
Eucarística
Preparação das oferendas
Inicia-se o
canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o
corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal:
1. —Nossos dons
apresentamos
em memória do Cordeiro
revivemos os seus passos
somos povo caminheiro ℟.
℟. —Eis que o novo nascimento
da
humana criatura
é
sinal da Páscoa Nova:
nesta
mesa já fulgura!
2. —É feliz quem
persevera
na justiça e na verdade
espalhando o bom perfume
e o frescor da caridade!
℟.
3. —Nossa terra, grande
ventre!
É o lugar da esperança
somos todos cultivados
no jardim da Aliança! ℟.
(https://www.youtube.com/watch?v=MSnfIUQ3UKg)
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote
estende e une as mãos, e diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e
vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este
sacrifício, para a glória do Seu nome, para nosso bem e de toda a sua Santa
Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as
oferendas:
Pres: Ao oferecer-vos
solenemente este sacrifício no início da Quaresma, nós vos suplicamos, Senhor,
a graça de dominar nossos maus desejos pelas obras de penitência e caridade,
para que, purificados de nossos pecados, possamos celebrar com fervor a paixão
do vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ass: Amém.
PREFÁCIO DA QUARESMA III (O.E. II)
Os frutos da abstinência
Começando
a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós
Erguendo
as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O
sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou
canta o Prefácio.
Pres: Na Verdade, é digno e justo é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós quisestes que vos rendêssemos graças por meio da abstinência, para que, por ela, nós pecadores, moderemos nossos excessos, e, partilhando o alimento aos necessitados, sejamos imitadores da vossa bondade. Por isso, com a multidão dos Anjos, nós vos glorificamos com um hino de louvor, cantando a uma só voz...
Ao
seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz
alta dizendo:
Ass: —Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu
e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
O
sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda
santidade.
Une
as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai,
pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une
as mãos e traça o sinal da cruz ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a
fim de que se tornem para nós o Corpo e ✠ o Sangue de
Jesus Cristo.
Une
as mãos.
A assembleia aclama:
Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!
O
relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível,
como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a
paixão,
toma
o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças deu graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então
prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma
o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em
seguida, diz:
Pres: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando,
pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó
Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos
tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres: Suplicantes,
vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos
pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
Ass: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz
presente pelo mundo inteiro:
* que ela cresça na caridade, em comunhão com o
papa Francisco, com o nosso bispo Vicente os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os
diáconos e todos os ministros do vosso povo.
A assembleia aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa
Igreja!
2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos
irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os
que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
Ass: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós
e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, São José,
seu esposo, os Apóstolos, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa
amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
Une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ergue a patena com hóstia e o cálice, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, e em
Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a
honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Ass: Amém.
Rito da
Comunhão
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o
sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos
ensinou...
O sacerdote abre
os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí
hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos
hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do
pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, aguardamos a feliz esperança
e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração
aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos
Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos
pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz
e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos,
acrescenta:
Pres: A paz do
Senhor esteja sempre convosco!
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o
sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice,
rezando em silêncio; Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: —Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
—Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
—Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
dai-nos a paz.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e,
elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado
para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha
morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se
dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles,
dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
℟. —Agora o tempo se cumpriu o Reino já
chegou,
irmãos, convertam-se,
e creiam firmes no Evangelho!
1. —Feliz aquele homem que não anda
conforme
os conselhos dos perversos; ℟.
2. —Que não entra no caminho dos malvados
nem
junto aos zombadores vai sentar-se; ℟.
3. —Mas encontra seu prazer na Lei de Deus
e
medita, dia e noite, sem cessar; ℟.
4. —Eis que Ele é semelhante a uma árvore
que à
beira da torrente está plantada ℟.
5. —Ela sempre dá frutos a seu tempo
e
jamais as suas folhas vão murchar ℟.
6. —Pois deus vigia o caminho dos eleitos
mas a
estrada dos malvados leva a morte. ℟.
(https://www.youtube.com/watch?v=JVh_ohHC4vI)
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da
comunhão. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou
acólito purifica a patena e o cálice. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um
momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o
sacerdote, de pé, voltado para o povo diz de mãos unidas:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de
silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote, de braços abertos,
profere a oração Depois da comunhão:
Pres: Senhor, fazei que sejamos ajudados pelo sacramento
que acabamos de receber, para que o nosso jejum vos seja agradável e nos sirva
de remédio. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: : Amém.
Ritos Finais
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre
os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco!
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Ó Deus, fazei que o vosso povo se volte para vós de todo o coração, pois se o protegeis mesmo quando erra, com mais amor o guardais quando vos serve. Por Cristo, nosso Senhor.
O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres ou Diác: Ide em paz, e o Senhor vos
acompanhe!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.
____________________________________________________
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita
com os ministros a devida reverência, retira-se, com o canto:
℟.—Senhor, tende compaixão
do vosso
povo que acolhe a conversão.
Reacendei em
nós a chama batismal.
Oh! Dá-nos
luz e vosso perdão! (2x)
1. —Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
Do meu pecado, todo inteiro, vem lavar-me.
E apagai completamente a minha culpa. ℟.
2. —Eu reconheço toda a minha iniquidade,
o meu pecado está sempre à minha frente,
foi contra vós, só contra vós que eu pequei,
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos! ℟.
3. —Criai em mim um coração que seja puro,
dai-me de novo um espírito decidido.
Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito. ℟.
4. —Dai-me de novo a alegria de ser salvo
e confirmai-me com espírito generoso!
Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar
e minha boca anunciará vosso louvor! ℟.
(https://www.youtube.com/watch?v=5BM2bXdl35o)