RITO DA MISSA
CELEBRADA COM O POVO
Ritos Iniciais
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto
se executa o canto de entrada:
℟. —Eis o tempo de conversão
eis
o dia da salvação
ao
Pai voltemos, juntos andemos
eis
o tempo de conversão!
1. —Os caminhos do Senhor
são verdade, são amor
dirigi os passos meus
em vós espero, ó Senhor!
Ele guia ao bom caminho
quem errou e quer voltar
Ele é bom, fiel e justo
Ele busca e vem salvar! ℟.
2. —Viverei com o Senhor
Ele é meu sustento
eu confio, mesmo quando
minha dor não mais aguento
tem valor aos olhos seus
meu sofrer e meu morrer
libertai o vosso servo
e fazei-o reviver! ℟.
3. —A palavra do Senhor
é a luz do meu caminho
ela é vida, é alegria
vou guardá-la com carinho
sua Lei, seu mandamento
é viver a caridade
caminhemos todos juntos
construindo a unidade! ℟.
(https://www.youtube.com/watch?v=gzw4OxGVGoI)
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o
altar em sinal de veneração e, se oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se
dirige com os ministros à cadeira.
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem
o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres: Em nome do
Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
Bispo: A paz esteja convosco!
E o povo responde:
Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no
amor de Cristo.
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Segue-se o Ato
Penitencial. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial.
* Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede
por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento
para sermos dignos de nos aproximar da mesa do Senhor.
Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Pres: —Senhor, que fazeis passar da morte
para vida quem ouve a vossa palavra, tende piedade de nós.
Ass: —Senhor, tende piedade de nós.
Pres: —Cristo, que quisestes ser
levantado da terra para que tenha a vida eterna todo aquele que crê em vós,
tende piedade de nós.
Ass: —Cristo, tende piedade de nós.
Pres: —Senhor, que nos submeteis ao
julgamento da vossa cruz, para levar-nos à glória da ressurreição, tende
piedade de nós.
Ass: —Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se
a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe
os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
Ass: Amém.
ORAÇÃO DA COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
Ó Deus, que nos mandastes ouvir o vosso Filho
amado, alimentai-nos com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa
fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
Então, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração da Coleta; ao
terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
Liturgia da
Palavra
O leitor
dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Primeira
Leitura — Gn 15, 5-12. 17-18
Leitura
do Livro do Gênesis
Naqueles dias, o Senhor
conduziu Abrão para fora e disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas, se
fores capaz!” E acrescentou: “Assim será a tua descendência”. Abrão teve fé no
Senhor, que considerou isso como justiça. E lhe disse: “Eu sou o Senhor que te
fez sair de Ur dos Caldeus, para te dar em possessão esta terra”.
Abrão lhe perguntou:
“Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?” E o Senhor lhe disse:
“Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três
anos, além de uma rola e de uma pombinha”. Abrão trouxe tudo e dividiu os
animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma frente
à outra.
Aves de rapina se
precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. Quando o sol já se ia
pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e
misterioso terror. Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro
fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos. Naquele
dia, o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: “Aos teus descendentes darei esta
terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates”.
Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
Após as leituras,
é aconselhável um momento de silêncio para meditação.
O salmista ou o
cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão:
Salmo
Responsorial — Sl 26(27), 1. 7-8. 9abc.
13. 14 (R. 1a)
℟.—O
Senhor é minha luz e salvação.
— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu
terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? ℟.
— Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo, atendei
por compaixão! Meu coração fala convosco confiante, é vossa face que eu
procuro. ℟.
— Não afasteis em vossa ira o vosso servo,
sois vós o meu auxílio! Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, meu Deus e
Salvador! ℟.
— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! ℟.
Se houver uma
segunda leitura, o leitor a proclama do ambão, como descrito acima.
Segunda
Leitura — Fl 3, 17-4, 1
Leitura
da Carta de São Paulo aos Filipenses
Sede meus imitadores, irmãos, e observai os
que vivem de acordo com o exemplo que nós damos. Já vos disse muitas vezes, e
agora o repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da
cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, o deus deles é o estômago, a glória
deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas.
Nós, porém, somos cidadãos do céu. De lá
aguardamos o nosso Salvador, o Senhor, Jesus Cristo. Ele transformará o nosso
corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que
tem de sujeitar a si todas as coisas. Assim, meus irmãos, a quem quero bem e
dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai
firmes no Senhor.
Leitor: Palavra do Senhor!
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo
litúrgico exige:
℟.—Louvor a vós, ó Cristo
Rei, Rei da eterna glória, Rei da eterna glória!
℣.—Numa
nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado,
escutai-o, todos vós!
(https://www.youtube.com/watch?v=SamZ2oHvgfU)
O diácono ou o
sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com
o incenso e velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si
mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor!
Então o diácono, ou o sacerdote, se for o caso,
incensa o livro, e proclama o Evangelho:
Naquele
tempo, Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto
rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles
apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria
sofrer em Jerusalém.
Pedro
e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de
Jesus e os dois homens que estavam com ele. E quando estes homens se iam
afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom
estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e
outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo.
Ele
estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra.
Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém,
saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele
diz!” Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos
ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham
visto.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação!
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor!
Em seguida, faz-se a homilia.
Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o
símbolo ou a profissão de fé:
Pres: Professemos a nossa fé...
Símbolo Apostólico
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus
Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
Às palavras
seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi
concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob
Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai
todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito
Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
Liturgia
Eucarística
Preparação das oferendas
Inicia-se o
canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o
corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal:
℟. —Todo povo sofredor o seu pranto esquecerá,
|: pois o que plantou na dor, na alegria
colherá. :| (2x)
1. —Retornar do
cativeiro, fez-se sonho verdadeiro, sonho de libertação.
Ao voltarem os exilados,
Deus trazendo os deportados, libertados pra Sião! ℟.
2. —Nós ficamos tão
felizes, nossa boca foi sorrisos, nossos lábios só canções!
Nós vibramos de alegria:
"O Senhor fez maravilhas", publicaram as nações! ℟.
3. —Ó Senhor, Deus
poderoso, não esqueçais o vosso povo a sofrer na escravidão.
Nos livrai do cativeiro,
qual chuvada de janeiro alagando o sertão. ℟.
4. —Semeando na agonia,
espalhando cada dia a semente do amanhã,
a colheita é uma
alegria, muito canto e euforia: é fartura, é Canaã. ℟.
(https://www.youtube.com/watch?v=brYXqM3CUMg)
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote
estende e une as mãos, e diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e
vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este
sacrifício, para a glória do Seu nome, para nosso bem e de toda a sua Santa
Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as
oferendas:
Pres: Estas oferendas, Senhor,
apaguem os nossos pecados e santifiquem os corpos e as mentes dos vossos fiéis para
a celebração da Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO PRÓPRIO (O.E. III)
A Transfiguração do Senhor
Começando
a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós
Erguendo
as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O
sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou
canta o Prefácio.
Pres: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Por Cristo, Senhor nosso. Tendo predito aos discípulos a própria morte, Jesus lhes mostra, na montanha sagrada, todo o seu esplendor, e com o testemunho da Lei e dos Profetas nos ensina que, pela paixão, chegará à glória da ressurreição. Por isso, com as forças celestiais, vos celebramos sempre aqui na terra e proclamamos sem cessar a vossa grandeza, cantando a uma só voz:
Ao
seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz
alta dizendo:
Ass: —Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu
e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
O
sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e
tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso
Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a
todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em
toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une
as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Por
isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos
apresentamos para serem consagradas,
une
as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice,
dizendo:
a
fim de que se tornem o Corpo e ✠ o
Sangue vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une
as mãos
que
nos mandou celebrar estes mistérios.
O
povo aclama:
Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!
O
relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível,
como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma
o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genufl ete em adoração.
Então
prossegue:
Pres: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma
o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra
o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
Em seguida, diz:
Pres: Mistério da fé para a salvação do mundo!
O
povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!
O
sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão
redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e
enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este
sacrifício vivo e santo.
O
povo aclama:
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e
reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que,
alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito
Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O
povo aclama:
Ass: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna
oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem
Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos
Mártires e
todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O
povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da
nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na
fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o
Papa Francisco e o nosso Bispo Vicente, com os bispos do mundo inteiro, os
presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
*Atendei propício às preces desta família, que
reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os
vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O
povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos
e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade.
Unidos a eles esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une
as mãos
por
Cristo, Senhor nosso.
Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
Ergue
a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai
todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a
glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.
Rito da
Comunhão
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o
sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos
ensinou...
O sacerdote abre
os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí
hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem
ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos
hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do
pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, aguardamos a feliz esperança
e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração
aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos
Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos
pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a
paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos,
acrescenta:
Pres: A paz do
Senhor esteja sempre convosco!
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, o
sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice,
rezando em silêncio; Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: —Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
—Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
—Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,
dai-nos a paz.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e,
elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado
para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha
morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se
dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles,
dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
℟. —Agora o tempo se cumpriu o Reino já
chegou,
irmãos, convertam-se,
e creiam firmes no Evangelho!
1. —Feliz aquele homem que não anda
conforme
os conselhos dos perversos; ℟.
2. —Que não entra no caminho dos malvados
nem
junto aos zombadores vai sentar-se; ℟.
3. —Mas encontra seu prazer na Lei de Deus
e medita,
dia e noite, sem cessar; ℟.
4. —Eis que Ele é semelhante a uma árvore
que à
beira da torrente está plantada ℟.
5. —Ela sempre dá frutos a seu tempo
e
jamais as suas folhas vão murchar ℟.
6. —Pois deus vigia o caminho dos eleitos
mas a
estrada dos malvados leva a morte. ℟.
(https://www.youtube.com/watch?v=JVh_ohHC4vI)
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da
comunhão. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou
acólito purifica a patena e o cálice. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um
momento de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o
sacerdote, de pé, voltado para o povo diz de mãos unidas:
Pres: Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de
silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote, de braços abertos,
profere a oração Depois da comunhão:
Pres: Nós comungamos, Senhor, no mistério da vossa glória,
e nos empenhamos em render-vos graças, porque nos concedeis, ainda na terra,
participar dos bens do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: : Amém.
Ritos Finais
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre
os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco!
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Abençoai generosamente, Senhor, os
vossos fiéis e fazei-os aderir ao Evangelho do vosso Filho; possam desejar
sempre e, um dia, felizes alcançar a mesma glória que ele revelou aos
Apóstolos. Por Cristo, nosso Senhor.
O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Pres ou Diác: Ide em paz, e o Senhor vos
acompanhe!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.
____________________________________________________
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início.
Feita com os ministros a devida reverência, retira-se, com o canto:
℟.—Senhor, tende compaixão
do vosso
povo que acolhe a conversão.
Reacendei em
nós a chama batismal.
Oh! Dá-nos
luz e vosso perdão! (2x)
1. —Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
Do meu pecado, todo inteiro, vem lavar-me.
E apagai completamente a minha culpa. ℟.
2. —Eu reconheço toda a minha iniquidade,
o meu pecado está sempre à minha frente,
foi contra vós, só contra vós que eu pequei,
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos! ℟.
3. —Criai em mim um coração que seja puro,
dai-me de novo um espírito decidido.
Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito. ℟.
4. —Dai-me de novo a alegria de ser salvo
e confirmai-me com espírito generoso!
Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar
e minha boca anunciará vosso louvor! ℟.
(https://www.youtube.com/watch?v=5BM2bXdl35o)